sábado, 22 de março de 2014

PROGRAMAÇÃO 2017


ORQUESTA DE EXTREMADURA
7 de Janeiro, 21:30h
Teatro-Cine, Torres Vedras
8 de Janeiro, 17:00h
Centro Cultural de Belém, Lisboa

programa:

W. A. Mozart (1756-1791)

Abertura da ópera “Don Giovanni”

 

M. Falla (1876-1946)

Dança do Fogo (do Amor Bruxo)


N. Côrte-Real (1971-)

Wellington Suite – estreia absoluta

(para gaita-de-foles, piano e orquestra)
           I.     Linhas I
         II.     Pregão
       III.     Corridinho do Carnaval
       IV.     Nevoeiro
         V.     Linhas II

pausa

 

J. Brahms (1833-1897)

Duplo Concerto para violino, violoncelo e orquestra, em lá menor (op.102)
           I.     Allegro
         II.     Andante
       III.     Vivace non troppo


Johannes Lörstad, violino
Filipe Quaresma, violoncelo
Helder Marques, piano
Ana Pereira, gaita-de-foles
Nuno Côrte-Real, maestro

ORQUESTA DE EXTREMADURA


SINOPSE
Neste concerto inaugural dos 10 ANOS da Temporada Darcos, a Orquesta de Extremadura, sediada em Badajoz e grande impulsionadora cultural da região estremenha espanhola, interpretará o Duplo Concerto de J. Brahms, com os solistas Johannes Lorstad, no violino, e Filipe Quaresma, no violoncelo. Escrita para dois grandes virtuosos da época, o violinista Joachim e o violoncelista Haussmann, esta obra, a última composta por Brahms no género concertante, foi estreada em Colónia no ano de 1887 sob a batuta do compositor. Revisitados serão também os compositores W. A. Mozart, com a Abertura da ópera Don Giovanni, e M. Falla, com a célebre “Dança do Fogo”, retirada da sua obra capital O Amor Bruxo. Em estreia absoluta, ouviremos ainda a obra de N. Côrte-Real, Welligton Suite, cujas partes concertantes de piano e gaita-de-foles conferem um timbre singular a esta música celebrativa do bicentenário da edificação das Linhas de Torres Vedras, esse monumento militar que determinou o fim das invasões napoleónicas na Península Ibérica. Entre as sonoridades líricas nas páginas de Brahms, e as sonoridades mais rudes e populares da gaita-de-foles na Wellington Suite, inicia-se a décima edição da Temporada Darcos, 10 ANOS de música clássica na Região Oeste e em Lisboa. Parabéns!


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CONCERTO À BEIRA MAR

25 Março, 21:30h

Hotel Golf Mar, Porto Novo – Sala Oceano
(após o concerto será servida uma ceia com Porto de Honra)

programa:

F. Mendelssohn (1809-1847)

Quarteto de cordas em fá menor, op. 80
       IV.     Allegro assai
         V.     Allegro assai
       VI.     Adagio
     VII.     Finale: Allegro molto

E. Carrapatoso (1962-)
In Illo Tempore – estreia absoluta da versão com tenor
(para quarteto de cordas e tenor)
           I.     Animato
         II.     Moderato
       III.     Lento
       IV.     Moderato
         V.     Animato

 

F. Schubert (1797-1828)
(arranjos para voz e quarteto de cordas de N. Côrte-Real)
           I.     Nacht und träume
         II.     An Silvia
       III.     Du bist die ruh
       IV.     Die forelle


João Rodrigues, tenor

ENSEMBLE DARCOS



SINOPSE
Tal como Mozart, Mendelssohn foi um dos compositores mais prodigiosos e precoces da história da música ocidental: compunha abundantemente aos onze anos, e aos quinze criou algumas das suas obras-primas, como o Octeto para Cordas ou a Abertura de "Sonho de uma noite de verão". O Quarteto em Fá menor, opus 80, foi a última partitura que o compositor concluiu antes da sua morte prematura em 1847; obra de inquieta melancolia, insuflada por um intenso lirismo romântico, exige um grande virtuosismo por parte dos músicos do quarteto. Completando o programa, o tenor João Rodrigues interpretará uma seleção de algumas das mais famosas canções de Schubert, revisitadas aqui numa versão com quarteto de cordas, e a obra do compositor Eurico Carrapatoso, In Illo Tempore, numa estreia absoluta da versão com tenor. Uma noite lírica e melodiosa, com a música de dois mestres oitocentistas, aos quais se junta um dos maiores compositores portugueses da atualidade, Eurico Carrapatoso. Sem dúvida um concerto a que não deve faltar, com a maresia do atlântico a seus pés!




WoRkSHoP  MuSiCaL pAra MiúdoS e GraÚdoS

25 Março, das 16:00h às 19h00

Hotel Golf Mar, Porto Novo – várias salas


SINOPSE
Aproveitando o concerto do Ensemble Darcos às 21h30, em parceria com a Academia de Música de Óbidos, a Temporada Darcos oferecerá uma tarde onde miúdos e graúdos são convidados a experimentar e conhecer os diversos instrumentos que formam a paleta tímbrica essencial dos nossos dias. Estamos a falar das cordas, violino, viola, violoncelo e contrabaixo, sopros, flauta, oboé, clarinete, fagote e saxofone, assim como os metais, trompa, trompete, trombone e tuba, e também as teclas e cordofones, piano e guitarra, assim como a percussão. Os participantes poderão ter um primeiro contacto com estes instrumentos e perceber como funcionam, orientados por professores. Paralelamente, haverá também espaço para olhar como se fazem violinos e violoncelos, com a presença do luthier Thibaut Dumas, e conhecer a literatura musical disponível no mercado com a mais importante editora portuguesa de música, a AVA. Aberto ao público em geral, será com certeza uma tarde divertida, junto ao mar, com muita música, animação e maresia! Depois, é só ficar para jantar e ouvir o concerto do Ensemble Darcos! Venha!






ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA

CONCERTO COMENTADO PARA FAMÍLIAS E ESCOLAS

21 de Maio, 17:00h

Teatro-Cine, Torres Vedras

programa:

Obras concertantes
(solistas vencedores do prémio Inatel 2017)

pausa

F. Schubert (1797-1828)

Sinfonia Nº 5, em si bemol maior (D. 485)
           I.     Allegro
         II.     Andante con moto
       III.     Menuetto
       IV.     Allegro vivace


Jean-Marc Burfin e alunos do Curso de Direção de Orquestra

ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA



SINOPSE
A Orquestra Académica Metropolitana é o agrupamento mais importante da Academia Nacional Superior de Orquestra, de Lisboa. Da sua já extensa atividade pedagógica e musical, conta na sua lista de formandos com inúmeros solistas e maestros que são hoje referências absolutas no panorama musical português e internacional, como a maestrina Joana Carneiro ou o violoncelista Marco Pereira, entre outros. Desde a sua formação, em 1992, a orquestra tem como diretor artístico e titular o maestro Jean-Marc Burfin, músico e pedagogo que muito desenvolveu e transformou o ensino orquestral em Portugal. É com muita alegria, e um sentimento de gratidão, que a Temporada Darcos acolhe mais um concerto desta orquestra, onde se apresentará a famosa 5º sinfonia de Schubert, juntamente com outras obras interpretadas pelos solistas vencedores do prémio Inatel 2017.  







MARIA JOÃO, JOSÉ LUIS PEIXOTO, NUNO CÔRTE-REAL

CONCERTO DE ANIVERSÁRIO 10 ANOS


2 de Junho, 21:30h

Teatro-Cine, Torres Vedras

4 de Junho, 21:00h

Centro Cultural de Belém, Lisboa

programa:

F. Schubert (1797-1828)
Quinteto com piano "A truta" – Andantino

N. Côrte-Real (1971-)

Novas canções com versos de José Luís Peixoto


Maria João, voz
Nuno Côrte-Real, maestro

ENSEMBLE DARCOS




SINOPSE
Para celebrar os 10 ANOS de existência, a Temporada Darcos convidou o escritor José Luís Peixoto, o compositor Nuno Côrte-Real e a cantora Maria João, com o intuito de criarem um ciclo de canções originais, para voz e ensemble. Mais do que um cruzamento entre distintas áreas artísticas e estilísticas, este projeto é um encontro entre autores portugueses que,  a partir da sua contemporaneidade individual contribuem para a construção de uma identidade lusófona. Buscando nos versos do escritor timbres e sonoridades modernas, mas deixando espaços para a improvisação, técnica tão característica do estilo e carácter da cantora, a nova música composta viajará por territórios distintos como o jazz, a música contemporânea, o tradicional e o clássico. Celebra-se um aniversário importante, é certo, 10 ANOS, uma década de música, mas principalmente queremos celebrar o futuro, o que virá. Pois, se a identidade é a nossa maior riqueza, como não fazer tudo para a manter e projetá-la no futuro?     






CANTE

30 de Setembro, 21:30h

Teatro-Cine, Torres Vedras


programa:

 

A. Dvorák (1841-1904)

Quarteto de cordas nº12, em fá maior, “Americano”, op. 96
       I.     Allegro non troppo
     II.     Lento
   III.     Molto vivace
   IV.     Vivace ma non troppo

A. Pinho Vargas (1951-)

Quarteto de cordas nº3

pausa

N. Côrte-Real (1971-)
CANTE - Novíssimo Cancioneiro – livro segundo
Para coro, quinteto de cordas e piano - Estreia absoluta


Nuno Côrte-Real, maestro

ENSEMBLE DARCOS

CORO RICERCARE


SINOPSE
Desde o dia 27 de Novembro de 2014, que o Cante Alentejano é património imaterial da humanidade, tendo a UNESCO considerado ser exemplar. Mas o Cante é muito mais do que isso... é o modo de ser de um povo abrasado pelo sol, numa terra onde as árvores gritam a bênção de uma gota de água, e as planícies sem fim trazem a lonjura dos sonhos e a distância da alma... O Alentejo canta, entoa, embala-se ao ritmo angular de vozes penetrantes, e há um lirismo por entre as notas que faz poetas todos aqueles que o cantam! É com esse espírito, e com a humildade de um leigo, que o compositor N. Côrte-Real se aventurou a compor o seu segundo livro da série Novíssimo Cancioneiro, dedicado à música tradicional portuguesa, onde o Cante, e mais concretamente a música de Serpa, é protagonista. Poderemos ainda escutar o Quarteto de Cordas nº 12, “Americano”, de A. Dvořák, e o 3º Quarteto de cordas de A. Pinho Vargas, um compositor incontornável da música contemporânea, mas também um notável pensador cuja obra ensaística reflete uma intensa busca por uma identidade artística e cultural portuguesa.







MAHLER CHAMBER ORCHESTRA

28 de Novembro, 21:30h
Teatro-Cine, Torres Vedras
29 de Novembro, 21:00h
Centro Cultural de Belém, Lisboa

programa:

J. Haydn (1732-1809)

Sinfonia nº 101 em ré maior, “O Relógio”
           I.     Adagio - Presto
         II.     Andante
       III.     Menuetto
       IV.     Vivace

 

N. Côrte-Real (1971-)

Concerto Vedras

           I.     Gesta
         II.     Adágio de Fel
       III.     Ilha

pausa

 

W. A. Mozart (1756-1791)

Sinfonia nº 40 em sol menor (K. 550)
           I.     Molto allegro
         II.     Andante
       III.     Menuetto: Allegretto
       IV.     Allegro assai


Nuno Côrte-Real, maestro

MAHLER CHAMBER ORCHESTRA



SINOPSE
Fundada em 1992 pelo já falecido maestro italiano Claudio Abbado, a Mahler Chamber Orchestra é uma das melhores orquestras mundiais da atualidade. Auto -governada e gerida pelos próprios músicos que a compõem, é uma orquestra nómada, pois os seus membros provêm de inúmeras cidades da Europa, de Madrid a Estocolmo, de Londres a Praga. Caracterizada pelo seu inconfundível timbre, clareza e paixão musicais, tem tocado nas mais importantes salas de concertos dos cinco continentes. É com um especial orgulho que a Temporada Darcos 2017 apresenta esta ilustre formação interpretando um programa clássico que inclui duas das mais famosas sinfonias de Haydn e Mozart, a nº101, “Relógio”, e a nº40, respetivamente, a par da obra Concerto Vedras, de Côrte-Real, escrita em 2001; a direção musical estará a cargo do maestro e compositor N. Côrte-Real. Um final apoteótico, sem dúvida, neste ano celebrativo dos 10 ANOS, com a visita a Lisboa e Torres Vedras da Mahler Chamber Orchestra, cuja última passagem por Portugal ocorreu no ano de 2013. Dois concertos com participação obrigatória!






TEMPORADA DARCOS – 10 ANOS

Direção artística
Nuno Côrte-Real

Consultor
Afonso Miranda

Relações Públicas e Assessoria de Imprensa
Rita Pereira

Produção e Projetos
Henrique Figueiredo

Assistente de Produção
Andreia Carvalho

Contabilidade
Luís Silvestre

Comunicação e Imagem
Câmara Municipal de Torres Vedras